quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Treinamento de Força para Atletas

No sentido geral, a força do homem é definida como a capacidade de superar a resistência externa à custa dos esforços musculares. O esforço poderá ser manifestado uma vez só, repetidamente, durante o trabalho cíclico e alternado, com grande ou pequena resistência, de alta velocidades de movimentos ou devagar. Podendo ter lugar regimes diferentes do trabalho muscular: dinâmico, isométrico, ou regime misto. Para atletas de esportes de combate (lutas) o regime misto é o mais orientado, devido as características do esporte.

Na luta não existe uma padronização de movimentos, em certos momentos temos que empurrar o oponente, no momento seguinte já temos que puxar, ou manter o oponente fixo em uma posição por um determinado período de tempo. Essas características fazem com que a preparação física do esporte de combate seja muito importante, e saber trabalhar e orientar a preparação física é mais importante ainda, para que não aconteça o caminho contrário, ao invés de melhorar, piorar ou estagnar o atleta. Para montarmos o treino físico para um atleta de esporte de combate, temos que levar em conta algumas considerações:

- Quanto mais específico melhor.

- Não pode ser mais puxado que o treino técnico.

- Programas menores com volumes pequenos, mais com intensidade variada.

- Dividir o treinamento em ciclos.

O trabalho de força com atletas, de maneira geral, começa com exercícios mais simples, passando para exercícios mais complexos e que recrutem uma maior quantidades de fibras musculares. Durante o treinamento ocorre variações nos exercícios, como uma pequena diminuição no volume e aumento da intensidade, com o incremento constante de carga. Pode ser dividido de varias formas, desde o trabalho de força pura, passando pelo trabalho de força específica, força explosiva e para aumento do lactato. Todos esses trabalhos dependendem da fase do treinamento (ciclo de treino). Como um exemplo mais fácil, podemos citar a periodização ondulatória, que contem as seguintes características:

- Visa o aumento global da capacidade de desempenho de força do atleta a longo prazo.

- Essa forma de periodização visa variações mais acentuadas na carga de treinamento.

-Tais variações acontecem a cada uma ou duas semanas ou a cada sessão de treinamento.

- O calendário competitivo determina o que deverá ser enfatizado em cada etapa.

- Boa opção para o treinamento da força em academias com indivíduos com elevado nível de treinamento.

Uma preocupação é em relação a quais exercícios devemos fazer. Quando trabalhamos uma musculatura isolada (peitoral, por exemplo) devemos priorizar o movimento que recrute maior unidades de fibras musculares. Durante as lutas utilizamos vários tipos de movimento, por isso o treino deve ser voltado para a musculatura agonista e antagonista, o seja a musculatura oposta a que estamos malhando, se você fez um movimento de empurrar, faça um de puxar em seguida, pois além da especificidade do movimento, ajuda a manter um equilíbrio muscular.

Exercícios mais específico, como os levantamentos olímpicos por exemplo ( arranque e arremesso) são os mais indicados por recrutaram grande quantidade de fibras musculares, e trabalharem desde força apura, até a explosão muscular. Sendo que esses exercícios são indicados somente para atletas altamente treinados, e devem ser feito sobre orientação e supervisão de um profissional da área.

De um modo geral, o trabalho de força não pode ser mais puxado do que o treino específico, pois a técnica é mais importante que a força, o treino físico serve para melhorar o desempenho esportivo e por isso não pode ser a parte principal do treino, por isso exige um controle maior de volume e intensidade. Quanto mais específico for, e quanto mais se aproximar da realidade da modalidade do atleta, mais benefícios conseguem ser alcançados. Qualquer exercício pode ser feito, mais quanto mais seu treinador e preparador físico conhecer a modalidade, mais benefícios os exercícios podem trazer. Quanto mais se aproximar da realidade da luta, melhor é o treino físico.

*Ítallo Vilardo é Professor de Educação Física, faixa-preta de Jiu-Jitsu da equipe Brasa e preparador físico de atletas de Judô, Jiu-Jitsu e MMA.

Um comentário:

  1. Titanium Rod | Acesmith®
    › titanium-rods › steel does titanium have nickel in it › titanium-rods › mokume gane titanium steel Stainless steel Stainless mens titanium rings Steel rods are made with graphite graphite, making them ideal for camillus titanium corrosion resistance and maximum effectiveness. titanium vs stainless steel apple watch They are manufactured for use in the

    ResponderExcluir